PRESIDENTE DO SINTEAC COBRA INSTALAÇÃO DA CPI DA EDUCAÇÃO

A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) anexou, no dia de hoje, uma faixa com as fotos dos deputados, em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac) para pressionar os parlamentares a não retirar os nomes do requerimento que pede a instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito da Educação (CPI da Educação). O deputado Nicolau Junior, O presidente da Casa,  tem 48 horas para publicar a decisão no Diário Oficial do Estado (DOE), mas a previsão de escolha dos nomes dos membros da nova Comissão deve ficar para a próxima terça-feira (dia 😎, com a retomada dos trabalhos dos deputados estaduais.

A CPI tem como objetivo esclarecer o superfaturamento do fornecimento da merenda escolar, a aquisição de cestas básicas destinadas aos famílias do alunos matriculados na rede pública no ano passado e o pagamento antecipado de aquisição de computadores destinados às escolas da rede pública.  A professora Rosana Nascimento espera que esta CPI tenha compromisso com a sociedade acreana, que os responsáveis pelos desvios dos recursos  do Fundo Nacional de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) sejam punidos e os recursos devolvidos para a Secretaria Estadual de Educação (SEE). “Queremos que os recursos possam ser destinados ao pagamento da folha de pagamento e manutenção das escolas dos filhos da classe trabalhadora”, declarou a sindicalista, que lidera uma campanha nas redes sociais para instalação da CPI da Educação.

A Polícia Civil (PC)  deflagrou as operações Trojan” e Pratos Limpos, que resultou na comprovação de irregularidades cometidas por servidores em cargo de chefia na Secretaria  Estadual de Educação (SEE). A primeira investigação das autoridades policiais desmontou um esquema de uma empresa de Informática que tinha recebido antecipado a quantia de R$ 2,4 milhões, para fornecimento de 2 mil computadores, enquanto  o segundo caso,  desmantelou um esquema que movimentou a quantia de 3,2 milhões para o fornecimento 41 mil cestas básicas negociadas ao preço de R$ 94,54.

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