As merendeiras, os assistentes de creches e escolares aproveitaram a presença da prefeita Socorro Neri em um evento ocorrido no Alfa Jardim para denunciar que aos convidados do encontro, que a gestora acreana paga menos do que um salário mínimo para a categoria da educação. Os assistentes escolares, assistentes de creches e merendeiras estão descontentes com o tratamento dispensado à categoria pela Secretaria Municipal de Educação (Seme).
Os trabalhadores cobram melhores condições de trabalho e valorização profissional, inclusive reivindicam o pagamento por insalubridade, do piso base do salário mínimo e o reajuste salarial. Os mais exaltados indagavam se a prefeita da capital acreana era capaz de sobreviver com menos de um salario mínimo (R$ 1.045).
Os manifestantes perguntaram a prefeita se conseguiria pagar o gás de cozinha mais caro do país, a conta de luz e o aluguel com menos do que um salário mínimo. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), Rosana Nascimento disse que é uma grande injustiça da prefeita imputar as essas mulheres que são arrimo de família de sobreviverem com menos de um salario mínimo. “Prefeita corrija esta injustiça. Cadê a data base da Educação?”, questionou a sindicalista durante a manifestação da categoria no Afa Jardim.
A diretoria do Sinteac tem percorrido o interior do Estado para cobrar, dos prefeitos, o cumprimento do novo piso nacional do magistério de R$ 2.886,15 (a partir de janeiro deste ano) por uma jornada de trabalho de 40 horas/aula.
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