SINTEAC

SINTEAC AVISA QUE SEM VACINA NÃO TEM AULA PRESENCIAL NA REDE MUNICIPAL

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), professora Rosana Nascimento, discordou da decisão do prefeito Tião Bocalom, do retorno das aulas presenciais no próximo mês. A sindicalista declarou que a orientação do sindicato aos trabalhadores da educação (professores e funcionários de escola) de retomarem às aulas presenciais nas escolas da rede estadual e municipal, depois que a categoria for vacinada contra a covid-19. Sem imunização dos servidores da educação, “as autoridades acreanas  não podem colocar em risco a saúde dos trabalhadores e das crianças matriculadas na pré-escola e no fundamental -I”, declarou.

A professora Rosana destacou que falta infraestrutura nas creches e escolas da rede municipal. Apontou que as escolas precisam adotar os protocolos de biosseguranças que determinam a instalação de pias para higienização das mãos das crianças e adolescentes matriculados no 1° ao 6° Ano. Além da  ampliação dos banheiros coletivos para evitar aglomeração dos alunos na porta principal (no horário do recreio), a disponibilidade de totens com álcool em gel nos corredores, tapetes sanitizantes, sinalização do distanciamento de dois metros nos corredores e nas salas de aula, “a obrigatoriedade de máscaras de proteção que devem ser distribuídas gratuitamente aos alunos e o uso de medidor de temperatura no portão central”, cobrou.

A sindicalista informou que desde a primeira semana de janeiro que a diretoria da entidade encaminhou um ofício pedindo uma reunião, com a secretária municipal de Educação, Nabyha Bestene para tratar da pauta da categoria, mas até o presente momento nenhuma resposta. O pleito da categoria consiste nos seguintes pontos: elevação do piso das carreiras, correção dos percentuais das pós-graduação, mestrado e doutorado; criação do piso profissionalizante dos funcionários de escola e o reajuste salarial veiculado ao novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). “Há dois anos que a nossa categoria não tem nenhum reajuste salarial, muito embora a prefeitura de Rio Branco recebe a maior parcela do Fundeb em comparação com as demais prefeituras”, lamentou.

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