Os trabalhadores em educação da rede municipal deliberaram em assembleia geral ocorrida em frente do prédio da prefeitura de Rio Branco pela paralisação de advertência até segunda-feira (dia 2), quando a Procuradoria Jurídica Município (Projur) apresentará o parecer jurídico sobre a reposição das perdas inflacionárias, caso o pleito da categoria não seja atendido não está descartada a hipótese de uma greve por tempo determinado nas escolas municipais. Centenas de servidores da rede municipal de ensino acamparam na praça da Revolução, para cobrar o parecer da Procuradoria. Os trabalhadores em educação reivindicam a correção das perdas inflacionárias, garantia do pagamento da insalubridade dos funcionários de escola, correção do PCCR e revisão das tabelas de progressão funcional.
A presidente do Sinteac, Rosana Nascimento, lamentou o descaso da Projur em querer empurrar o problema com a barriga, pois o prefeito Tião Bocalom tinha encaminhado o pedido da categoria desde a semana passada, quando deliberaram o prazo de uma semana para entrega do parecer jurídico. A sindicalista destacou que a diretoria do sindicato começou a discutir a reformulação do PCCR Municipal e revisão das tabelas que impedem a progressão funcional, porque a proposta encaminhada pela prefeitura estimula o teto de um reajuste de até 25% de quem tenha mestrado ou doutorado. “Vamos discutir ponto a ponto com a nossa categoria”, destacou Rosana.
Os trabalhadores em educação reivindicam à correção das perdas inflacionárias e o pagamento da insalubridade dos funcionários de escolas. Há cinco anos que os servidores municipais não têm reajuste salarial, inclusive muitos funcionários de escola que recebem um piso base abaixo do salário mínimo.