A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) percorreu algumas escolas da rede estadual para verificar se a Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Esportes (SEE) está cumprindo os protocolos Sanitários de retorno das aulas presenciais, mas constatou uma série de irregularidades cometidas. A falta de pessoal de apoio como agente de portaria, de auxiliar escolar, professores e merendeiras, além da inexistência de pias nos corredores de algumas escolas, papel toalha para enxugar as mãos, álcool gel nas salas, equipamentos de proteção individual e distribuição de máscara de proteção, conforme o prometido pela gestão da Secretaria. “Muitas escolas não têm condições nenhuma de retomada das aulas presenciais”, denunciou a professora Rosana Nascimento, presidente do Sinteac.
A sindicalista lamentou o descaso das autoridades acreanas com a segurança dos trabalhadores em educação (professores e funcionários de escola). Muitos servidores da Educação tiveram que tirar do próprio bolso para comprar as máscaras para cumprir a longa jornada nas escolas em que estão escalados.
Durante a visita as escolas da rede estadual, os diretores do Sinteac encontraram salas de aula sem fiação da rede elétrica, inclusive sem ar-condicionado. Cobraram a contratação de vigias para impedir o furto da fiação das escolas públicas. “Estamos encaminhando o problema para as autoridades competentes tomarem as devidas providências”, declarou Rosana.
Observou que desde o início do mês a diretoria cobrava melhores condições de trabalho com o retorno das aulas presenciais, mas o governo do Estado não cumpriu as promessas assumidas com a categoria. Acrescentou ainda, que o maior problema é como conciliar as aulas presenciais, com as aulas remotas, pois a SEE não apresentou nenhum plano da dupla jornada dos professores. “Não concordamos com o retorno das aulas presenciais nestas escolas que não cumpriram os protocolos Sanitários”, finalizou a professora Rosana Nascimento.