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SINTEAC REPUDIA ATITUDE DE GOLPE DOS DEPUTADOS FEDERAIS EM ALTERAÇÃO NA LEI DO NOVO FUNDEB

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Informações de Redação

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre, Sinteac, vem através desta nota, repudiar veemente, o golpe implementado pelos deputados federais em alterar na calada da noite, a votação do novo Fundeb. Com isso os mesmo tiram o dinheiro da educação para destinar para outros fins.

Entenda o caso

A Câmara dos Deputados aprovou na noite dessa quarta-feira ( o Projeto de Lei 3418/19, que altera vários pontos da Lei do Fundeb e adia para 2024 a definição de novos índices para rateio dos recursos do Fundo quanto ao valor anual por aluno entre etapas, modalidades, duração da jornada e tipos de estabelecimento de ensino.

De autoria da deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), o texto aprovado é um substitutivo do deputado Gastão Vieira (Pros-MA).

O que deveria ser apenas uma autorização para prorrogar regulamentações pendentes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica se transformou em balcão de negócios entre os parlamentares. A previsão era de que o projeto fosse votado na próxima semana, mas acordos internos anteciparam a votação.

Pontos aprovados

Dentre os pontos aprovados no substitutivo, estão:

– A venda de folha de pagamento dos profissionais da educação para bancos privados. Antes a gestão dos recursos se dava apenas no Banco do Brasil e CEF;

– Repasse de recursos do Fundeb para instituições do sistema S de educação tecnica profissional;

– Pagamento de todos os trabalhadores em educação das redes de ensino através dos 70%, sem necessidade de profissionalização;

– Manutenção de psicólogos e assistentes sociais nos 30% do Fundeb.

De acordo com o jurídico da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a inclusão do Sistema S no Fundeb é inconstitucional. Apenas uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) poderia prever esse desvio de recursos públicos para instituições privadas.

A CNTE se manifestará em nota sobre o assunto. De antemão, avisa que será preciso muita mobilização para reverter os retrocessos no Senado.

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