Os Trabalhadores em Educação da rede estadual vêm sofrendo desde 2021 uma GRANDE INJUSTIÇA. O Governador GLADSON CAMELI, juntamente com a Secretária de Educação na época, SOCORRO NERI, reduziu o percentual da nossa referência de 10% para 7%. Com isso, ocorreu o achatamento de nossa carreira: os professores tiveram uma redução de 90% para 63%, os funcionários de 90% para 49%, e os aposentados também foram afetados. Isso nos causou uma redução em nossos vencimentos nestes dois anos, variando de 5 mil a 80 mil reais.
Na redução do nosso percentual da referência em 2021, mediante a revolta da categoria, o Senhor Governador GLADSON CAMELI prometeu que devolveria em janeiro do ano seguinte (2022), mas não o fez. Novamente disse que devolveria no ano seguinte (2023), outra INJUSTIÇA DA ENGANAÇÃO, e também não devolveu. Sempre alegando não ter dinheiro, embora tenha usado verbas da educação para completar a folha geral em setembro de 2023. Neste ano de 2024, não há mais desculpa de que não há dinheiro. Contratamos uma empresa especialista em financiamento da Educação, que comprovou que HÁ DINHEIRO SIM, suficiente para devolver nossos 10% da referência.
‘RECURSO DA EDUCAÇÃO:
FUNDEB VAAF | R$ 1.393.886.525.91 – recurso exclusivo do valor custo aluno/23 |
RECEITA MDE | R$ 1.701.841.877,81 – SOMATORIA DOS 5% E 25% FORA DO FUNDEB |
FNDE | R$ 1.778.014.248,33 SOMA TOTAL DO FUNDEB + FNDE COM RECURSO PARA TRANSPORTE, MERENDA, SALÁRIO EDUCAÇAO – Não paga folha. Mas complementa para a manutenção da rede |
TOTAL DO RECURSO | R$.1,825,604,168,62 SOMATORIA DO MDE + FNDE + ROYLTIES |
Simulação da Folha a partir de junho de 2024: 5,08% + 8,5% na referência (primeira parcela em setembro de 2024) – comporta nos recursos do MDE , rubrica para salário e manutenção da rede, ainda assim, restam recursos suficientes para SEE. Ressaltamos que este custo da folha se dá pelo gasto excessivo com o quadro da Secretaria de Educação, que consome mais de 30% da folha da Educação, além das contratações de empresas que superfaturam os valores das prestações de serviços. Segundo o Secretário Aberson, a SEE gasta mais de 150 milhões com terceirizados, um valor abusivo.
O Retorno dos 10% da Referência é QUESTÃO DE JUSTIÇA, para restaurar o poder de compra dos profissionais da educação e cuidar da saúde dos aposentados que, desde 2021, deixaram de comprar parte de sua medicação e aumentaram o endividamento com empréstimos. Tiveram que recorrer aos bancos e financeiras para resolver os problemas financeiros que se agravaram com o achatamento de seus salários.
É questão de JUSTIÇA, pois esse achatamento na carreira foi feito somente com a Educação. Com a retirada destes 3% da referência, fizeram uma economia nos cofres de mais de 53 milhões, o que possibilitou ao governador conceder um reajuste de 20,24% parcelado em 4 vezes. Multiplicando esses milhões por três (os anos que restam do mandato do governador), será mais de 159 milhões de economia, os custos da INJUSTIÇA com a Educação.
Não podemos deixar essa INJUSTIÇA continuar nos sacrificando. Senhor Governador Gladson Cameli, este ano de 2024 é a oportunidade para o Senhor CORRIGIR ESTA INJUSTIÇA. Devolva nossos 10% da referência, aceitamos parcelados em duas vezes. Não permita que o povo continue lhe chamando de mentiroso. DEVOLVA. FAÇA JUSTIÇA COM A SUA INJUSTIÇA.
VOCÊ, TRABALHADOR EM EDUCAÇÃO, NÃO DESISTA. VAMOS PARA A LUTA. VENHA LUTAR POR JUSTIÇA.
O SINTEAC reuniu o Conselho Deliberativo e decidiu fazer o Dia D no dia 18 de junho às 8 horas em frente ao Palácio Rio Branco, com a participação de todos os núcleos e paralisação geral no estado. DIA 18 DE JUNHO É O DIA “D”. VENHA PARA AS RUAS GRITAR POR JUSTIÇA.
Traga seu cartaz, sua faixa, sua sombrinha, seu filho, pai, mãe. Traga a família que depende de sua renda. Vamos mostrar para a sociedade que queremos JUSTIÇA.
Baixe o informativo:
Informativo sinteac, rede estadual