A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) arrancou da mesa de negociação, com a equipe econômica do governo do Estado o pagamento da VDP (Prêmio de Valorização de Desempenho Profissional) do ano de 2018. O secretário estadual de Educação professor Mauro Sérgio Cruz prometeu que a VDP atrasada será quitada em folha suplementar após o pagamento do salário da categoria deste mês de setembro.
Durante a reunião com a equipe de negociação do governo, o secretário estadual de Planejamento (Seplan) Ricardo Brandão sinalizou que o governo pagará a VDP deste ano em três parcelas, mas evitou estipular a data do pagamento da primeira parcela, porque depende dos repasses do Fundo de Participação do Estado (FPE) e da arrecadação dos próximos meses. Alegou que os repasses do Fundo de Participação do Estado (FPE) registrou uma queda de 11% em comparação com o ano passado, enquanto o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) a queda chegou em torno de 13% em relação aos repasses do ano passado.
A presidente do Sinteac Rosana Nascimento, defendeu que o abono fosse pago em parcela única, enquanto outros em duas parcelas, a primeira para todos os servidores da educação, a segunda parcela com base nos critérios estipulados pela Secretaria Estadual de Educação (SEE). A sindicalista aproveitou a ocasião, para declarar que o Sinteac não aceita parcelamento da VDP de 2019, pois a categoria já encaminhou todas as informações solicitadas pela Secretaria de Educação.
A sindicalista lamentou que o auxílio-alimentação e o pagamento dos professores que trabalham com crianças especiais reivindicados pela categoria, não ter entrado na pauta do debate. Apesar da garantia do pagamento da VDP de 2018 no próximo mês, a sindicalista promete retornar à mesa de negociação, quando for apresentado o parcelamento da VDP deste ano, para cobrar o auxílio-alimentação para corrigir o poder de compra do salário da categoria e o pagamento das aulas complementares.
Para a presidente do Sinteac, o pagamento da VDP de 2018 não é ganho real, nem conquista da categoria, mas o direito do trabalhador que não tinha sido pago. Destacou ainda, que os professores e funcionários de escola querem é reposição das perdas inflacionárias e valorização profissional. “Temos funcionários de escolas recebendo abaixo de um salário mínimo (R$ 886,00), mas queremos ser valorizados”, finalizou.
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