SINTEAC Intensifica Mobilização por Justiça: Servidores Cobram Devolução dos 10% da Referência Retirados pelo Governo do Acre

Rio Branco, 01 de abril de 2025 – O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Acre (SINTEAC) deu início, nesta terça-feira (01), a uma série de ações para cobrar do governo estadual a devolução dos 10% da referência salarial, retiradas há três anos, em uma medida que os servidores classificam como uma das maiores injustiças contra a categoria da educação na história do estado. Lideradas pela presidente do SINTEAC, Rosana Nascimento, as mobilizações incluem protestos presenciais e uma campanha massiva nas redes sociais.

A jornada de luta começou nas ruas da capital, Rio Branco, com a distribuição de faixas em pontos estratégicos da cidade. As mensagens estampadas nas faixas são diretas e cobram do governador Gladson Cameli a restituição imediata do percentual retirado. “Devolvam os 10% da referência! Justiça para os trabalhadores da educação!” – fez uma das faixas inseridas em uma das principais vias da capital.

Paralelamente, os servidores intensificaram a pressão no ambiente virtual. Por meio de mensagens em diversas redes sociais, a categoria tem compartilhado mensagens pedindo justiça e devolução do percentual, utilizando hashtags e marcando autoridades públicas para ampliar o alcance da campanha. A mobilização online busca envolver não apenas os trabalhadores da educação, mas também a sociedade civil, na luta por seus direitos.

Rosana Nascimento também marcou presença na Assembleia Legislativa do Acre (ALEAC), onde pressionou os deputados a intercederem junto ao governo para corrigir o que ela chama de “injustiça histórica”. Em um discurso emocionado, o presidente do SINTEAC destacou o impacto da retirada dos 10% na vida dos trabalhadores: “São três anos de luta, onde esse governo fez a maior injustiça da história da educação. Queremos nossos 10% de volta, os trabalhadores estão sofrendo, queremos justiça”, enfatizou.

A retirada dos 10% da referência salarial, retirada há três anos, tem sido um ponto de tensão entre o governo de Gladson Cameli e os servidores da educação. A medida, segundo o SINTEAC, comprometeu a renda de dos trabalhadores, agravando as dificuldades financeiras enfrentadas pela categoria em meio a um cenário de inflação e aumento do custo de vida.

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Ruan Teixeira

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