A presidente do núcleo do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), no município do Bujari, Marileide Martins, acompanhada dos Trabalhadores em Educação se reuniram, na manhã de hoje (06/07), com os diretores das escolas municipais, Edmundo Pinto e José Cesário. Na pauta do encontro, a categoria cobrou da prefeitura do Bujari melhores condições de trabalho, a construção de um muro nas duas maiores escolas da rede municipal, além da contratação de mais mediadores, cuidadores e a aquisição dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), álcool gel e material escolar. “Por enquanto, é uma paralisação de advertência, mas se o prefeito não atender nossa pauta, os trabalhadores não descartam a hipótese de uma greve geral”, declarou.
A sindicalista disse que as duas escolas se encontram sem muro, o que coloca em risco a segurança dos trabalhadores em educação. Os servidores temem ser assaltados no próprio local de trabalho, pois por inúmeras vezes o material da escola chegou a ser furtado por causa da falta de segurança. Diversas cobranças têm sido feitas a Secretaria Municipal de Educação do Bujari (Seme), mas as autoridades municipais continuam ignorando as reivindicações dos servidores.
Os diretores Francisco Carniro (Maninho) e Nilton da escola Cesário de Farias informaram que o movimento é apenas uma paralisação de advertência dos servidores da educação que cobram melhores condições de trabalho. Esclareceram que a reivindicação não é por reajuste salarial, mas não acha justo os professores terem de tirar do próprio bolso o dinheiro para comprar água e material de assepsia por conta da pandemia. “Numa época de pandemia, temos de ter água na escola e álcool gel para garantir a proteção dos nossos servidores”, observou o diretor da escola municipal Cesário de Farias.
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