Os servidores da rede municipal prometem protestar em frente ao prédio da prefeitura de Rio Branco nesta segunda-feira (dia 2). Os assistentes escolares, assistentes de creches e merendeiras estão descontentes com o tratamento dispensado à categoria pela Secretaria Municipal de Educação (Seme).
Os trabalhadores cobram melhores condições de trabalho e valorização profissional, inclusive reivindicam o pagamento por insalubridade, do piso base do salário mínimo e o reajuste salarial. A categoria deliberou por cruzar os braços, em assembleia geral, ocorrida no último fim de semana, no Colégio Estadual Barão do Rio Branco (CEBRB).
A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) tem percorrido o interior do Estado para cobrar, dos prefeitos, o cumprimento do novo piso nacional do magistério de R$ 2.886,15 (a partir de janeiro deste ano) por uma jornada de trabalho de 40 horas/aula. Como a maioria das prefeituras acreanas estão gastando acima de 49% da sua receita corrente líquida, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) tem sido um impeditivo para os gestores municipais concederem o novo reajuste salarial da educação estipulado em torno de 12,84%.
Depois de dois dias acampados em frente ao prédio da prefeitura do Jordão, a categoria arrancou um Auxílio Alimentação estipulado no valor de R$150,00, durante a rodada de negociação conduzida pela diretoria do Sinteac, com os gestores municipais para tratar do novo Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR da Educação). “A categoria deliberou que caso não seja aprovado o abono na próxima segunda, na sessão da Câmara, eles não retornam ao trabalho”, revelou a sindicalista Rosana Nascimento.
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