A presidente do Sindicato dos Professores do Estado do Acre (Sinteac), professora Rosana Nascimento manifestou discordância com as férias de apenas 45 dias para os trabalhadores em educação (professores efetivos, temporários e funcionários de escola). A categoria precisa de um descanso de pelo menos 60 dias, porque estão adoecidos mentalmente e emocionalmente em decorrência da pandemia. “Os professores tiveram uma dupla jornada, pois muitos deles precisam trabalhar até nos domingos e feriados para tirar as dúvidas dos pais dos alunos que são acompanhados pelo sistema remoto”, lamentou.
A sindicalista discorda do calendário proposto pela Secretaria Estadual de Educação (SEE) que estipula 30 dias de descanso e mais 15 dias antes da retomada do ano letivo de 2021. A ideia proposta pelo secretário estadual de Educação, professor Mauro Sérgio Cruz, que com a interrupção do ano letivo das turmas do 1º Ano e do 2 º Ano no fim deste ano, os professores que gozaram as férias fracionadas retornem às escolas em que estão lotados para encerrar no mês de março a abril o ano letivo de 2020.
Com o encerramento das atividades de revisão do último bimestre de 2020, os trabalhadores em educação começam o ano letivo de 2021. A categoria precisará cumprir uma carga horária de 200 dias/ aula, conforme determina a Lei de Diretrizes de Base da Educação (LDB). “Acho que os professores e funcionários de escolas precisam de dois meses de descanso antes de retomar as atividades no próximo ano”, defendeu a sindicalista.
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